As apostas desportivas são uma forma popular de entretenimento em muitos países, incluindo Portugal, onde as apostas online foram legalizadas em 2015. No entanto, o vício em jogos de azar pode ter consequências financeiras extremamente negativas.

Um apostador português, que preferiu ficar anónimo, recentemente perdeu 10 mil euros em apostas desportivas. Este caso ilustra a realidade financeira das pessoas que se tornam viciadas nesta prática, colocando em risco as suas finanças pessoais.

De acordo com o último estudo sobre vícios em jogos de azar, realizado em 2019 pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, o número de jogadores em Portugal é de cerca de 2,2 milhões. A maioria dos apostadores são homens, e cerca de 4% da população portuguesa é viciada em jogos de azar.

O vício em jogos de azar pode não só levar à perda de dinheiro, mas também à diminuição da qualidade de vida. Os jogadores compulsivos muitas vezes negligenciam as suas responsabilidades pessoais, tornam-se menos produtivos no trabalho e podem até perder empregos por causa do seu comportamento de risco.

De acordo com um estudo recente da Universidade do Minho, a maioria dos vícios em jogos de azar em Portugal deve-se a factores psicológicos e sociais. As pessoas que sofrem de depressão e ansiedade são mais suscetíveis a desenvolver um vício em jogos de azar. Adicionalmente, pessoas vulneráveis a vícios em jogos de azar muitas vezes crescem em famílias com problemas financeiros e sociais graves.

No entanto, as apostas desportivas também podem ter um impacto económico positivo. Empresas de apostas desportivas online geram empregos e pagam impostos no país de origem. Além disso, as empresas patrocinam alguns dos principais clubes de futebol portugueses, o que pode melhorar a qualidade dos desportos que os portugueses tanto amam.

Em suma, as apostas desportivas têm um impacto económico significativo em Portugal, tanto positivo como negativo. Aqueles que sofrem de vícios em jogos de azar podem ter um impacto negativo em suas finanças pessoais e na economia em geral. É importante que os governos continuem a regulamentar a indústria do jogo para proteger os cidadãos vulneráveis.